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Comando de greve da UEPB diz que universidade está ameaçada de ser privatizada



                                     
Foto: Paraibaonline

Há quase duas semanas de greve, os professores da UEPB ainda não tiveram nenhuma sinalização de diálogo por parte do governo do Estado.
Foi o que informou o professor e presidente da Aduepb, Nelson Júnior, em entrevista à Rádio Campina FM, nesta terça-feira, 25.
Ele ressaltou que a greve é justamente por causa da falta de diálogo do governador com a classe, pois, segundo Nelson, Ricardo Coutinho não quer conversar sobre as reivindicações dos servidores.
– A nossa pauta é voltada à falta de respeito com a autonomia e ao orçamento, mas também toca a universidade internamente no que diz respeito à própria gestão interna. Queremos discutir como melhorar e abrir espaços para que os professores participem das decisões que a UEPB tem que tomar no seu dia a dia – disse.
Na mesma entrevista, a professora Cristiana Nepomuceno, integrante do Comando de Greve, ainda ressaltou que a reivindicação atual é pela recomposição inflacionária dos salários dos professores.
Ela disse que desde que o governador Ricardo Coutinho assumiu o Estado, não tem cumprido a lei de autonomia da UEPB e que as recomposições salariais estão abaixo do índice inflacionário ou não houve nenhum reajuste.
– Temos nossa verba de fomento pesquisa, monitoria e extensão suprimida ano a ano e isso tem inviabilizado nossas atividades. A UEPB está nessa peleja com o governo do Estado desde 2011, porém sabemos que a universidade é indispensável para o desenvolvimento da Paraíba. Queremos mostrar ao governador que a UEPB não é um ônus, mas sim um bônus para esse estado – ressaltou.
Cristiane ainda ressaltou que a universidade sofre ameaça de privatização.
A professora Lourdes Sarmento complementou dizendo que a pauta da greve também visa dialogar com a sociedade para garantir os direitos da universidade.
– Queremos que a UEPB continue sendo pública, gratuita e de qualidade. Ela é um grande patrimônio que temos na Paraíba e é preciso que entendemos essa importância, não só do ponto de vista econômico, mas da formação profissional. Nossa luta é que o governador cumpra com a lei de autonomia, que não só financeira, mas também administrativa e acadêmica – finalizou.
Fonte: https://paraibaonline.com.br

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